Como a empresa que atua há quase 50 anos no mercado adaptou a produção de milho de pipoca no país
Nos anos 1970, o milho brasileiro era produzido na região do Paraná, principalmente em Cianorte, o que deu origem ao nome da empresa criada em 1973. Aos quatorze anos, Amilton Andrade começou a trabalhar na Cerealista Cianorte com seus irmãos. Sonhando em inovar e apaixonado pelas possibilidades que a pipoca poderia trazer, desde cedo aprendeu a importância de vencer a crise que o país enfrentava na época, auxiliando os clientes que procuravam, no ramo da pipoca, o sustento de suas famílias.
O empresário sempre buscou as melhores técnicas para garantir a qualidade de seu produto, tendo contato direto com o plantio, originação e produção. Observando o trabalho feito no principal produtor mundial, os Estados Unidos, e também na Argentina, a empresa iniciou um processo de produção integrada com produtos de melhor qualidade e sementes híbridas (que acontecem com o cruzamento de plantas), melhorando também a preparação da terra, plantio, colheita e base industrial.
Importação e a busca da melhor semente para o Brasil
No fim dos anos 1990, com bloqueios e burocracias nas leis brasileiras, Amilton foi à Brasília para ajustar o que dificultava a importação de sementes, principalmente para o milho. A Pipocas Cianorte também iniciou um trabalho com técnicos, viajando aos países avançados nessa produção para entender como adaptar as sementes ao clima do Centro-Oeste brasileiro. “Hoje atingimos cerca de 8 à 10 tipos de sementes ajustadas ao Brasil e fomos os precursores desse processo. Temos muito orgulho e muita satisfação de tudo que fizemos até agora”, afirma o empresário.
Buscando melhorar todo o processo para garantir a qualidade do produto final, ele entendeu a necessidade de uma boa capacitação do homem do campo e de toda a estrutura técnica. “Costumo dizer que não adianta você ter uma boa semente e dentro da indústria você não trabalhar bem o produto que foi colhido. Eu falo que é a fase maternidade, pois o milho pipoca traz uma especificação e exigência muito forte para que você tenha um resultado final bom”, explica.
A harmonia no processo
A cadeia produtiva da empresa se destaca, desde o desenvolvimento da semente à escolha da melhor região: “O principal ponto positivo que conseguimos disso é essa harmonia e integração no desenvolvimento que nós fizemos, envolvendo várias etapas sempre de uma maneira construtiva e respeitando os direitos, as aspirações e anseios de cada setor”. Esses fatores que compõem o processo têm atraído parceiros há mais de 40 anos.
Desde seu início, a Pipocas Cianorte se preocupou em entregar o melhor produto para quem vive do ramo da pipoca. No contato direto com os trabalhadores, busca sempre trazer produtos que garantem a qualidade da pipoca estourada. Amilton explica que esse processo é um aperfeiçoamento contínuo: “Conseguimos atingir o nível de excelência e conseguimos afirmar que temos um produto de extrema qualidade. Com certeza é a melhor pipoca que temos nesse país”.
Legado e marca no mercado brasileiro
Excelência e respeito em todas as etapas: esse é o legado que a empresa quer deixar. Com quase 50 anos de história, a Pipocas Cianorte segue a filosofia do trabalho digno e construtivo, entregando o melhor produto possível. “Seja o pipoqueiro de rua, seja companhia de cinema, para nós existe um nível alto de respeito e atendimento, vendo que aquela ali é a profissão do cliente e precisamos trabalhar o melhor possível para sempre atender bem”.
Essa é a postura de uma empresa que se firmou no mercado Brasileiro, com inovações em tecnologia e desenvolvimento baseadas na paixão pelas possibilidades que esse ramo pode trazer.
“Quanto à pipoca, para mim, duas palavras são claras: onde há pipoca, há multiplicidade e alegria e isso é essencial”, finaliza o empresário.
Amilton Andrade